Da Revolução emergiste
Do litoral começaste
Ocupando nossas matas
Destruindo floras e faunas
Longas linhas construíste
Estas, que chamam estradas
Mas que parecem assassinas
Dos verdes que aqui exististe
De suas máquinas de rodas
Gases mortais expeliste
E com seus óleos poluíste,
Dos solos as fontes hídricas
Arranha céus, arranhaste
Tudo que mais encantava
Céu azul e árvores, mais nada...
Com sua tirania deixaste
Hoje os montes são de lixo
Os perfumes de chorume
Então, evoluímos pra nisso?
O progresso é o compromisso
Os danos não se assume
No fundo todos são omissos.
Turma SFG18-SP-N-LO
Muito bom!! A poesia retrata bem o processo de expansão urbana de Salvador!
ResponderExcluirValeu Fernando Fernandes!
ExcluirAt.
Flávia Figueredo
Todos somos errantes ao nos omitirmos em relação aos problemas socioambientais! Gostei muito Flavinha!
ResponderExcluir