sábado, 19 de outubro de 2013

Resenha do artigo: “Hidrelétrica na Serra do Mar, em Corupá (SC): um grande crime ambiental”

1. RESENHA DO ARTIGO: “HIDRELÉTRICA NA SERRA DO MAR, EM CORUPÁ (SC): UM GRANDE CRIME AMBIENTAL”. O artigo “Hidrelétrica na Serra do Mar, em Corupá (SC): um grande crime ambiental”, de Germano Woehl Jr, relata a insatisfação da população de Santa Catarina com a construção de uma usina hidrelétrica que para ser construída, destruirá a principal cachoeira de Corupá (Bruaca). Sendo toda essa indignação agravada com o fato de ter ocorrido uma fraude no processo de licitação da FATMA (órgão do meio ambiente do governo de Santa Catarina) órgão que teoricamente se preocuparia e lutaria pela preservação do meio ambiente, o que não ocorreu neste caso, tendo representado apenas os interesses de grandes empresários e não da população. Artigos como este, despertam o interesse pela implantação desses tipos de usinas e os reais impactos causados a natureza. Apesar de ser uma fonte renovável e não emitir poluentes, as hidrelétricas causam grande impacto ambiental e social. A sua instalação exige a construção de barragens, que refreiam o curso dos rios, sendo necessário o alagamento de grandes áreas. Essa prática acaba acarretando problemas à fauna e flora destruindo a vegetação natural, assoreando o leito dos rios, propiciando desmoronamento de barreiras, extinguindo certas espécies marinhas, visto que, todo ecossistema da região é alterado, tornando o ambiente susceptível à transmissão de doenças. Os impactos sociais também são visíveis, com o deslocamento das populações ribeirinhas e indígenas, o que não ocorre no artigo citado, porem, é um dos fatores negativos desse tipo de empreendimento. Partindo do princípio de funcionamento das usinas, onde é constituída de um gerador, encarregado de produzir energia elétrica, e de uma turbina movida a água, o custo de produção de energia (KW) torna-se mais atrativo devido à matéria prima apresentar-se de forma abundante. Outro fator social envolve os custos desse tipo de usina, visto que quando o nível pluviométrico está menor que o esperado, as hidrelétricas ficam com níveis de água abaixo do exigido para a produção de energia normal e a geração de energia é transferida para outros tipos de usinas a exemplo das termelétricas e nucleares, proporcionando assim um aumento na conta do consumidor. E apesar de ser uma fonte limpa de energia, apenas 18% da energia mundial é produzida pelas hidrelétricas, pois a maioria dos países não possui as condições naturais necessárias para a construção dessas usinas. Hoje, deseja-se investir em fontes energéticas alternativas, que não se esgotam e não agridem o meio ambiente. Essas fontes de energia fornecem novas maneira para o desenvolvimento econômico rural, evitam ainda a subida ou variação de preços de combustível, reduzindo a dependência de fontes de energia estrangeiras. Duas dessas fontes de energia são: a energia eólica e a solar. A primeira refere-se à utilização da força dos ventos como geradora de eletricidade, sendo uma das que mais crescem no mundo em virtude de causar menores impactos ambientais propiciados pela não utilização de água e nem produção de gases poluentes, além dos parques eólicos serem compatíveis com outros usos e utilizações do terreno, como a agricultura e a criação de gado. Já a energia solar, como o nome já evidencia, apresenta como fonte energética a luz do sol, utilizando seus raios como emissor de energia, que pode ser convertida para o aquecimento de água, ou geração de energia elétrica. Os painéis solares tornam-se cada vez mais potentes em paralelo ao decaimento do seu custo, tornando dessa forma cada vez mais viável a aplicação desse tipo de energia, além disso, tem ótimo aproveitamento em lugares de difícil acesso, porque sua instalação é em pequena escala, não sendo necessários grandes investimentos em linhas de transmissão.

 2. LINK DISPONÍVEL DO ARTIGO 

<http://www.riosvivos.org.br/Noticia/Hidreletrica+na+Serra+do+Mar++em+Corupa++SC+++um+grande+crime+ambiental/5752>

TURMA: SP-M3-EC   UNIFACS 2013


Nenhum comentário:

Postar um comentário