segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Quiz



1) A produção de etanol pode prejudicar a produção de alimentos no planeta?
R- Dificilmente, já que isso apenas aconteceria caso os países utilizassem a produção agrícola com fins energéticos em detrimento dos alimentos. Atualmente, o mundo produz mais alimento do que consome. Parte da alta de preços de alimentos no planeta pode ser atribuída à expansão da lavoura de milho voltada para a produção de etanol nos Estados Unidos. No Brasil, porém, são poucas as chances de isso ocorrer. Dos 355 milhões de hectares disponíveis para plantio no país, somente 90 milhões seriam adequados à cultura de cana, que atualmente ocupa apenas 7,2 milhões de hectares (metade deles para a produção de açúcar). Em São Paulo, por exemplo, a plantação de cana ocupou nos últimos anos o espaçio de pastagens - sem que a produção de carne bovina tenha diminuído.
2) De que forma o etanol estaria ligado à inflação nos preços dos alimentos?
R- O principal problema tem relação com o etanol produzido nos Estados Unidos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a produção de etanol americana é responsável por metade do aumento da demanda mundial de milho nos últimos três anos. Isso aumentou o preço do milho e o preço das rações. Dessa forma, aumentam também os custos de produtos bovinos e suínos, já que o milho é usado em rações animais. De acordo com o Departamento de Agricultura, o mesmo ocorreu com outras colheitas - principalmente soja - quando os produtores decidiram mudar seus cultivos para o milho.
3) Com base em quais argumentos a ONU tem criticado a produção do etanol?
R- Segundo o relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler, a produção em massa de bicombustíveis representa um "crime contra a humanidade" por seu impacto nos preços mundiais dos alimentos. Isso porque as terras que deveriam ser usadas para a produção de alimentos serão supostamente destinadas ao plantio das matérias-primas para a fabricação de etanol. Em outubro do ano passado, Ziegler elaborou um relatório para pedir uma moratória de cinco anos na produção do etanol. Durante esse período, os governos precisariam avaliar os impactos sociais, ambientais e de direitos humanos que a produção de etanol geraria.
4) Quais são as vantagens do uso do etanol?
R- Menor dependência de combustíveis fósseis importados, e da variação do preço dos mesmos. Menor emissão de poluentes, já que grande parte dos poluentes resultantes da queima do combustível no motor são reabsorvidos no ciclo de crescimento da cana de açúcar, e os resíduos das usinas são totalmente reaproveitados na lavoura e na indústria (os subprodutos da cana são utilizados no próprio ciclo produtor de álcool, como fonte de energia elétrica obtida pela queima do bagaço, e como fertilizante da terra utilizada no plantio, através do chamado vinhoto, tornando uma usina de álcool auto dependente.).

5) 6. O que dizem as ONGs que criticam o uso dos bicombustíveis?
R- As ONGs passaram a acusar o etanol de roubar espaço dos alimentos no campo e dizem que os usineiros do Brasil querem avançar a área de plantio de cana na floresta amazônica, o que contribuiria ainda mais para o desmatamento. No exterior, a ONG britânica Oxfam afirma que o etanol é uma ameaça para milhões de pessoas dos países em vias de desenvolvimento, vulneráveis ao encarecimento dos alimentos básicos como os cereais. A Oxfam se baseia em um estudo do International Food Policy Research Institute, segundo o qual a demanda de bicombustíveis é responsável por aproximadamente 30% dos últimos incrementos do preço dos alimentos. Essa variação repercute, sobretudo, nos mais pobres do mundo, que dedicam à comida entre 50% e 80% de sua receita, o que significa que qualquer aumento nos preços reduzir o consumo de alimentos e aumentar a fome.
6) Quais são os principais países produtores de etanol?
R- Brasil (cana-de-açúcar), Estados Unidos (principalmente milho, mas com boa perspectiva de chegar primeiro ao etanol de celulose), Canadá (trigo e milho), China (mandioca), Índia (cana, melaço) e Colômbia (cana e óleo de palma). A Alemanha produz metade do biodiesel do mundo.
7) Por que não se pode culpar somente os bicombustíveis pelo aumento dos preços dos alimentos?
R- O que está acontecendo no mundo é um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de alimentos. Isso ocorre porque houve um crescimento explosivo da demanda entre os consumidores dos países emergentes, cuja renda per capita cresceu muito nos últimos três anos. Além disso, a oferta diminuiu devido às secas. Nos últimos três anos, houve secas tão profundas no sul do Brasil que perdemos 40 milhões de toneladas de grãos. O problema ocorreu também em outros países, como Austrália e Ucrânia. A diminuição da oferta e a demanda crescente tiveram como consequência imediata o aumento dos preços.
8) O que é o efeito estufa?
R- O efeito estufa é o fenômeno natural pelo qual a energia emitida pelo Sol - em forma de luz e radiação - é acumulada na superfície e na atmosfera terrestres, aumentando a temperatura do planeta. De suma importância para a existência de diversas espécies biológicas, o efeito estufa acontece principalmente pela ação de dióxido de carbono (CO2), CFCs, metano, óxido nitroso e vapor de água, que formam uma barreira contra a dissipação da energia solar. A maioria dos cientistas climáticos crê que um aumento na quantidade desses gases provoca uma elevação da temperatura da Terra.
9) A emissão desses gases está aumentando?
R- Com o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis cada vez mais intensos, a concentração desses gases está aumentando, especialmente as de CO2 e metano. Desde 1800, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresceu 30%, enquanto a de metano aumentou 130%. Analisando camadas de gelo da Antártica, cientistas europeus descobriram que o ritmo de aumento na concentração de CO2 é impressionante: nos últimos 150 anos, o gás propagou-se pela atmosfera do planeta cerca de 200 vezes mais rápido que nos últimos 650.000 anos.
10) Qual a relação das Engenharias com a Educação Ambiental?
R- Sabendo que a Educação Ambiental é uma ferramenta necessária e fundamental para a nossa sociedade e para o universo das engenharias, é importante que façamos uma reflexão sobre este instrumento. Quando falamos em educação ambiental, estamos lidando com pessoas, individualidades, crenças, valores e cultura, ou seja, com hábitos que determinam comportamentos, consolidando-se em um cenário complexo que engloba ações tanto no ambiente interno da empresa (trabalho) quanto externo. É necessário que uma nova cultura seja construída para lidarmos com as questões ambientais e, consequentemente, com a melhoria de nosso habitat. Pensar em educação ambiental significa sensibilizar, promover sentidos de co-responsabilidade, criar espaços de diálogos, trabalhar a valorização da vida (em todas as suas formas), ampliar a visão sistêmica da intersetoridade dos processos envolvidos, compreender a relação entre qualidade de vida e sustentabilidade dentro e fora da empresa. Então concluímos que, ao abordarmos esses aspectos, criando espaços dinâmicos para que sejam amplamente discutidos e absorvidos e todos saem ganhando!


11)  Como o capitalismo interfere no meio ambiente?
R- O crescimento dos países no mundo, com certeza favorece o desgaste do meio ambiente por completo, o capitalismo é um dos grandes fatores que influenciam no degradamento do mesmo. Por exemplo, na área relacionada à engenharia civil o número de construções que nascem a cada minuto é muito elevado, muitas delas sem ter nenhuma preocupação com o meio ambiente. Poucas construções procuram saber se aquele empreendimento vai afetar a natureza, só conseguem visar o próprio bolso e esquecem-se do mais importante. O ser humano não respeita o seu espaço e também não percebe que os recursos naturais são finitos. Devemos usar os recursos naturais com respeito ao próximo e ao meio ambiente, preservar os bens naturais e à dignidade humana, isso é desenvolvimento sustentável! É o desenvolvimento que não esgota os recursos, conciliando crescimento econômico e preservação da natureza. Então podemos concluir que enquanto o dinheiro prevalecer, o meio ambiente vai ser sempre prejudicado.

12) O que é o desenvolvimento sustentável?
R- O desenvolvimento sustentável não é nada mais do que conseguir unir o capitalismo e o meio ambiente em um caminho em que os dois possam andar juntos, sem um prejudicar o outro! Ou seja, é conseguir fazer que o mundo se desenvolva sem prejudicar o meio ambiente, um desenvolvimento que não esgote os recursos para as gerações do futuro, é suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Para que tudo ocorra de uma maneira correta, é preciso ter um planejamento, como a diminuição do uso de matérias primas e um maior uso de matérias primas renováveis, para que essa geração tenha o que aproveitar e as demais também não fiquem prejudicadas.
13) O que é um recurso natural renovável? E os não renováveis?
R- É aquele pode ser reposto após extraído pelas atividades antrópicas. A reposição pode ocorrer de tempos em tempos. Dentre os recursos naturais renováveis podemos citar a energia eólica (ventos), a energia solar (radiação solar), ondas do mar, hidroeletricidade, biomassa e energia geotérmica. Já os não renováveis são aqueles que findam após intensa exploração realizada 


TURMA: SP-M2-EC   UNIFACS 2013

2 comentários:

  1. Muito bom e esclarecedor!! É com este conhecimento que podemos entender melhor a dinâmica que envolve toda a problemática da devastação do meio ambiente em nossa sociedade.

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  2. Super interessante questão que geralmente são motivos de muitas dúvidas e controversas de modo a trazer reflexões. Rosane Oliveira , Gestão Comercial 2º Semestre.

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