Dois mundos
diferentes,
Um advém do
outro,
Filho da
natureza,
Um herdeiro
mal agradecido,
Tem na sua
gênese o dom de administrar,
Egoísta,
hoje, apenas consome,
E como
consome...
Teve a
ignorância de trocar
As arvores
pelo papel,
A seiva pela
tinta,
As pelagens
pelo paletó,
A madeira
pelo concreto,
E sua
liberdade por uma gravata.
Criou a
negociação,
Suprimiu a
interação,
De
espontâneo não tem nada,
Padronizar
tornou-se a sua jogada,
Não quis a
paisagem,
Optou pela
tela,
Preferiu se
isolar,
E abrir mão
da sua referência mais bela.
Hoje vive
só,
No meio de
tanta beleza em destruição,
Trabalha,
arduamente,
para sua própria extinção.
Turma SFG008-SP-M2-AD
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