sábado, 19 de outubro de 2013

A PROBLEMÁTICA ATUAL DO LIXO ELETRÔNICO

Por Caio Fontes, Larisse Cerqueira, Lívia Noronha e Lucas Santos¹

O volume crescente de lixo eletrônico é uma realidade mundial que todos nós temos que enfrentar. Esse problema, no entanto, poderia ser minimizado se as pessoas tivessem mais consciência e adquirissem apenas os equipamentos de que necessitam. O descarte dos equipamentos eletrônicos com defeitos ou simplesmente inutilizados pode causar sérios danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas se não for feito de forma apropriada. Por outro lado, o lixo eletrônico também contém materiais que podem ser reaproveitados na fabricação de novos equipamentos, componentes podem ser vendidos, e esses equipamentos ainda podem ser reutilizados pelos menos favorecidos. O importante é que seja feita uma triagem desse lixo no momento da coleta para que seja escolhido o melhor destino. A resolução 257 do CONAMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente, determina a responsabilidade das empresas distribuidoras, fabricantes ou importadoras pelo recolhimento do lixo eletrônico, porém a legislação não define um destino seguro para esses equipamentos. Algumas empresas fabricantes de eletrônicos já adotam práticas para o recolhimento desse material, porém essas são ações individuais. Alguns prédios já adotam a coleta seletiva do lixo, em que este é separado basicamente em papeis, plásticos, vidros e metais. Contudo nessas lixeiras, não há uma destinada exclusivamente ao lixo eletrônico. Cabe às autoridades tomarem consciência dos danos causados por estes materiais para o meio ambiente e para a saúde da população, e da urgência da adoção de medidas concretas para o destino e tratamento desse tipo de lixo. A problemática atual do lixo eletrônico tem como um dos principais fundamentos a própria má fé dos capitalistas: com o objetivo de adquirir mais lucros, vendem – propositalmente – equipamentos com “prazo de validade”, ou seja, com qualidade inferior para que não durem o tempo previsto, além de, em contrapartida, investirem em ferrenhas propagandas que “provocam” a vontade de consumidor produtos somente por impulso. Este fato é chamado de obsolescência programada e pode ser encarado como um dos principais “alavancadores” do processo de acúmulo de equipamentos eletrônicos. Portanto, o estado atual de acúmulo de resíduos eletrônicos é resultado da soma de diversas variáveis: negligência do Estado, falta de consciência e acesso à informação por parte da população e ações capitalistas sem priorização do Meio Ambiente das Corporações.   REFERÊNCIAS Imagem 1. Disponível em http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2011/10/lixo-eletronico.jpg. Acesso em 18 de outubro. O consumo de tecnologia no rastro da aceleração da obsolescência. Disponível em http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542011000700003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 15 de outubro. 

TURMA: SP-M-ES   UNIFACS 2013

Um comentário:

  1. Como podemos resolver esse problema do lixo eletrônico, como conscientizar as pessoas se as autoridades e governantes não tomarem consciência dos danos causados por estes materiais para o meio ambiente e para a saúde da população.
    a partir do momento que criarem pontos de coletas, e não visar seus próprios interesse capitalista de produzir eletrônicos de baixa qualidade, com produtos durador.O índice de lixo eletrônico vai diminuir bastante.
    Jussara Carvalho 2º semestre de Logística

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