Dom , 01/06/2008 às 22:37 | Atualizado em: 01/06/2008 às 22:43
Carolina Mendonça, do A TARDE On Line
O que acontece com o lixo que produzimos em casa? A maioria nós prefere pensar que basta colocar o saquinho plástico para porta e, como num passe de mágica, algum tempo depois o pacote desaparece. A despeito da confortável ilusão, porém, o caminho percorrido pelos resíduos que produzimos em casa não é tão simples. O destino do lixo doméstico é uma das questões que preocupam os ambientalistas atualmente. Depois que sai das casas, deposição nos aterros sanitários cada vez mais sobrecarregados grandes cidades levanta a questão sobre a responsabilidade de cidadão com o problema. Entre os especialistas, a principal solução para a questão está bem clara: reciclagem.
Em Salvador, ainda são tímidas as iniciativas de reaproveitamento do lixo produzido nas casas. Aqui, os resíduos domésticos encontram principalmente dois destinos: acumular-se nos aterros sanitários que servem à capital depositado diretamente no meio ambiente, contribuindo para a poluição da cidade, além de problemas como entupimento de canais e bocas-de-lobo. Mas iniciativas individuais como a de Dona Annette e Seu Manoel já apontam numa terceira direção, que deveria ser seguida por todos.
O hábito de separar o lixo doméstico é praticado por Annette Bernardes Costa, 72 e Manoel Pereira Costa, 75, mais de 30 anos. Ainda não se falava em consciência ambiental quando a nutricionista e o contador aposentados doavam jornais, latas, potes e garrafas de vidro para particulares e instituições preocupadas com o reaproveitamento econômico do material.
Em 2000, eles passaram a depositar o lixo que pode ser reaproveitado – metal, papéis, vidro e plásticos – nos Pontos de Entrega Voluntária (PEV) do bairro onde moram, o Canela. "As pessoas pensam que é muito trabalhoso, mas não é. Devemos a nossa parte para não piorar a situação", ensina Manoel Pereira da Costa.
Tão importante quanto a ação é a consciência ambiental do casal. Dona Annete leva tão a sério seu compromisso que não se importa de parecer mal educada quando convidada para um chá de bebê. "Não presenteio com fraldas descartáveis, pois não serei cúmplice do despejo de um material que leva mais de 600 anos para se decompor" enfatiza. Além de separar o material, os dois ainda aprenderam a fazer arte com os resíduos domésticos. Da transformação do lixo surgem brinquedos e objetos de decoração, mostrando que é possível extrair beleza daquilo que é considerado sujo e feio.
A bióloga e mestre em desenvolvimento sustentável Caroline Todt defende que é papel de cada um mudar hábitos a partir de uma reflexão sobre o consumo. Ela explica que é necessário resistir aos apelos comerciais e pensar não comprar além do que realmente é necessário. A preocupação começa na escolha de itens que não "carreguem" o peso da destruição ambiental, como aqueles embalados com isopor ou outros materiais de difícil degradação. "O princípio da responsabilidade deve ser trabalhado em todos os atos do cotidiano", frisa.
Todt explica que a mudança do comportamento social vai contribuir para a melhoria da situação dos aterros sanitários, única opção de descarte de resíduos em Salvador. "Estes espaços, que podem funcionar apenas anos em média, não estão comportando a quantidade de lixo depositada", alerta. Atualmente, Salvador conta dois aterros sanitários. O Aterro Metropolitano Centro, compartilhado com os municípios de Simões Filho e Lauro de Freitas, recebe os lixo doméstico e o de Canabrava, onde são depositados podas de árvores e entulho.
CRÍTICAS DA EQUIPE
Hoje de fato a reciclagem é essencial numa
sociedade moderna como a Região Metropolitana de Salvador, onde se produz muito
lixo. Além de ser considerada uma atividade econômica rentável, reciclar também
canaliza alguns materiais do próprio lixo para o setor industrial, bem como
matérias-primas para às indústrias de metais, plástico, papelão, garrafas de
vidros e etc.
Através da reciclagem do lixo da Região
Metropolitana de Salvador, uma quantidade enorme de lixo é transformada em gás,
adubo e compostos orgânicos, nesse caso, o lixo de origem orgânica; já os de
origem não orgânica, o destino é outro, como aterros sanitários.
As latinhas de alumínio cujo valor de mercado
é significativo, além da recuperação da matéria-prima para as indústrias de
cervejas e refrigerantes, dá um destino melhor para esse tipo de material, em
contrapartida não precisaria extrair bauxita para produção de mais latas nem
seria necessário o uso de mais energia para produção de alumínio, dessa forma, diminui
a quantidade de lixo para a cidade. O ato de reciclar implica numa grande
cadeia de agentes multiplicadores, são pessoas preocupadas com questões ambientais,
o futuro da cidade, perpetuação da população e ainda manter limpa e conservada a
cidade. Em algumas partes da cidade de Salvador, existem centros culturais e de
reciclagem que promove atividades educativas, trabalho recreativo com crianças
ensinando a reciclar, criar brinquedos através do ato de reciclar com resíduos
do lixo. Outras organizações, o foco é voltado para a coleta seletiva, depois
direciona a coleta para cooperativas, cujo resíduo é transformado em matérias-primas
para indústria!
Em contrapartida, essa atividade não
recebe devida atenção dos consumidos, o ato de reciclar é feito por alguns cidadãos,
tampouco outros ignoram a reciclagem, eles acham que é competência dos órgãos
públicos, mas cada um de nós temos o dever de dá um destino aos resíduos que
produzimos todo dia. Sobre os catadores que perambula dia-a-dia pela cidade, são
pessoas que são discriminadas por andar com sujidade e sem nenhuma padronização
ou identificação de catador, porém eles são a amálgama do processo.
O comprometimento da sociedade metropolitana
com mais política voltadas para implementação e cumprimento das leis ambientais,
promover propaganda para mudar ou criar uma mentalidade bem como consumo moderado,
não comprar por impulso, processo educativo nas escolas, além de punição para
quem joga lixo ou descarta em qualquer local público da cidade.
Hoje em dia com o sistema da informação correndo a solto
pelo Brasil, ainda temos uma preguiça de fazer por vias de fato o que realmente
seria o certo para termos uma qualidade de vida significativa. Tudo que
acreditamos fica somente na blá, blá,blá ou estampados nas redes sociais apenas
para nós dizermos “politicamente corretos”. Claro que as políticas públicas é
um desafio de gestão que todos sabemos, mas vamos parar para pensar sobre uma
questão que coloca todos nós numa única roda. O lixo que produzimos.
São toneladas
de lixos produzidos nas residências brasileiras e desovado nos aterros
sanitários superlotados, que a propósito leva os ambientalistas e especialistas
a levantarem cada vez mais a bandeira da reciclagem.
Em algumas
cidades do Brasil, principalmente em cidades mais desenvolvidas, a reciclagem é
uma realidade que mesmo que lentamente vem crescendo, porém em Salvador essa
questão entra num rol de passos rasos e sem interesses tanto da população
quando dos órgãos competentes. Em Salvador o lixo tem dois destinos, um são os
aterros sanitários o outro destino muito cruel, é diretamente no meio ambiente,
contribuindo para a poluição da cidade entupindo canais e bocas-de-lobo.
Porém existem
sim inciativas individuais que com pequenos gestos fazem sua parte e contribui
para fazer diferente nesta sociedade, a exemplo de Dona Annette e Seu. Manoel,
que visualizam uma terceira estratégia que todos deveriam seguir. Aposentados, a
nutricionista e o contador já tinha o hábito de separar seu lixo a mais de 30
anos. Numa época que nem se ouvia falar sobre reciclagem, o casal separava seu
lixo e fazia doações para pessoas particulares que dependiam da reciclagem para
sobreviver e para empresas reocupadas com o reaproveitamento econômico do
material do tipo: latas, jornais, garrafas de vidros entre outros.
No ano de 200
eles passaram a depositar o material reaproveitado nos (PEV), Pontos de Entrega
Voluntária, no bairro onde mora, O Canela. Com toda essa consciência Dona
Annette vai atém, quando é convidada para um chá de bebê, por exemplo, não dá
fraldas descartáveis, sua posição é: “Não presenteio com um material que leva
mais de 600 anos para se decompor”, enfatiza. Que também dá outro rumo para seu
lixo, apresentando a fazer artesanato, mostrando que é possível do lixo ver o
luxo.
A bióloga e
mestre de desenvolvimento sustentável, Caroline Todt, defende que cada um tem
que fazer a sua parte, mudar velhos hábitos de consumo e abrir uma reflexão
dentro de nós mesmos, o que estamos fazendo para a nossa geração futura?
A bióloga explica que é necessário resistir aos apelos
comerciais, e não comprar além da nossa necessidade. Priorizando a escolha de
materiais que não “carreguem” o peso da destruição ambiental, como embalagens
de isopor, ou até mesmo o excesso de consumo, para não colocarmos materiais de
difícil decomposição na natureza. “ O princípio da responsabilidade deve ser
trabalhado em todos os atos do cotidiano”, frisa a bióloga.
Atualmente
Salvador conta com dois aterros sanitários O Aterro Metropolitano Centro, que
compartilha com os municípios de Simões Filho e Lauro de Freitas, que recebe o
lixo domestico, e o de Canabrava onde são depositados podas de árvores e entulhos.
A mudança de comportamento da sociedade contribui, é
muito para uma melhoria em desenvolvimento nessa área, esses aterros podem
funcionar apenas por 20 em média depois disso o que fazemos? Já sei daqui ha 20
anos vamos postar no facebook o resultado da nossa responsabilidade social de
hoje.
Turma SFG18-SP-N-LO
Podemos colocar que tem pouco incentivos, e as pessoas tem pouco conhecimento no ato nobre que essas pessoas fazem com pouca informação com baixa remuneração, fica muito longe do ideal.
ResponderExcluirE se paramos para pensa as pessoas em suas casas quando fazem seleção dos matérias, os carros que vão fazer coletar, colocar tudo junto e tempo que foi gasto não sérvio pra nada!