Sustentabilidade: a moeda verde no século XXI.

                                     

No mundo atual, o que vem acontecendo é a criação de espaços arquitetônicos, sem a devida preocupação com o habitat previamente existente. Como consequência, existe o decréscimo dos recursos naturais, que vem diminuindo cada vez mais rápido e com o passar dos anos, possivelmente o que vai acontecer é o seu esgotamento. É ai que a sustentabilidade entra: para prevenir e remediar o esgotamento destes recursos, com o uso de uma combinação simbiótica de uma arquitetura ecológica com a natureza.

Dentro dessa proposta o escritório de arquitetura coreano Unsangdong Architects surge com uma nova proposta para um novo conceito de habitação surgindo a E + Green Home. Esta casa verde é definida como uma casa sustentável, pois ele utiliza tecnologias sabiamente para que não haja um alto consumo de energia. O objetivo primário deste projeto é ser pioneiro na criação de casas verdes, para que sirva de base para a criação de futuras casas verdes no mundo.

O estimulo dado por esse tipo de premiação, gera nos profissionais de arquitetura mais uma vontade de trabalhar de forma sustentável, o que não deve ser entendido que utilizar de práticas sustentáveis só seja possível quando se é premiado, a sustentabilidade neste século desse um compromisso pessoal de cada um e não somente profissional.

No texto , é notado que é dada uma atenção significativa  a uma “arquitetura verde”, entretanto, construir um edifício e contratar trabalhadores da região onde ficará localizado o prédio é sustentável socialmente, adequar a forma de uma residência ao  terreno qual a mesma será implantada é demasiadamente sustentável tanto no quesito natural quanto econômico.

Telhado verde, reaproveitamento de água e outras práticas semelhantes. Devem ser adotadas e praticadas pelo projetista, mas na Arquitetura sustentabilidade ultrapassa tudo isso, sendo resultado de sua vertentes cientifica e artística. Faltou elucidar no citado texto, o compromisso pessoal que todos devem ter, a sustentabilidade pela visão autoral virou moeda de troca o que acaba por ser negativo, o planeta é habitado por todos, sendo assim, é recorrente que todos tomem partido dos problemas ambientais que estão sendo gerados e individualmente contribua para encontrar soluções aplicáveis e produtivas, porque com é sabido por todos se uma catástrofe natural acontecer nos polos dos planeta outros continentes sentiram o reflexo dessa problemática em maior ou menor escala.

O compromisso humanitário deve estar além dessa “troca de favores” é preciso ser sustentável quando ninguém estiver olhando, é necessário ter compromisso com o meio ambiente quando longe dos holofotes sociais, pois desde quando a palavra sustentabilidade fora empregada no vocabulário cotidiano das humanidade fora gerado um numero considerável de pessoas que ao custo do derretimento das geleiras se promoveram e conseguiram “ficar bem” socialmente, entretanto, é preciso saber e quando  essas pessoas estão em suas intimidades vivendo no seu dia a dia eles conseguem equalizar a sustentabilidade aos seus anseios pessoais? A teoria deve ser igual a prática quando o assunto é preservação ambiental, não basta ficar debatendo sobre o lixo que foi jogado pela janela do carro é necessário apagar a luz quando se deixa o quarto.

É notadamente saudável premiar aqueles que mais contribuem para equação equilibrada entre consumo e reposição, mas, é louvável saber que se conseguiu gerar nas pessoas o sentimento de compromisso com as questões ambientais e nisso que a educação mais uma vez torna-se a mola mestra para a solução do problema, as crianças devem ser induzidas desde sua fase inicial da vida social a pensar no planeta em que vive de modo que  a preservação do ambiente em que vive seja intricado a sua personalidade.

Proteger a natureza é preciso, bonificar aqueles  que fazem isso de maneira eficaz é uma atitude racional mas existem aspectos que vão além disso e o numero de pessoas que se comprometem ainda é muito pequeno, preservar deve ser uma ação extintiva, por conseguinte, não se deve transformar  o compromisso pessoal obrigatório a todo individuo em um mera recompensa verde, no século onde a racionalidade está sendo tão bem explorada a sustentabilidade não pode virar moeda de troca.

UNIFACS.SPM4AR